O Nascimento da Umbanda, o Preconceito, a Igualdade Entre as Crenças, Nosso Deus e a Magia Branca
Por: Ryath (Inspirado pelos Mentores Espirituais)

A Umbanda  nasceu em um contesto de preconceito, onde em uma seção espirita, começaram a  se manifestar espíritos identificados como índios e ex-ecravos nos médiuns  desse local. 
                O dirigente  do trabalho tentou expulsar esses espíritos, os vendo como inferiores.
                O fundador  da Umbanda, Zélio de Morais, incorporando o Caboclo das Sete Encruzilhadas  começou a debater com o dirigente da casa, perguntando o porquê de sua atitude. 
                Uma semana  após esse fato foi fundada a Umbanda pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas,  diferenciando a Umbanda de outras crenças, onde espíritos de todas as culturas,  épocas e religiões poderiam se manifestar. 
                Esse  ocorrido separou a Umbanda do Espiritismo. 
                É importante  que se diga que esses espíritos que se manifestam na Umbanda, como os Caboclos  (índios), Ansiões (vistos como ex-escravos) e Guardiões (Também chamados de  Exus), eles são seres muito elevados geralmente, e chefiam trabalhos de  falanges de espíritos, são os mentores espirituais. 
                Os espíritos  que aparecem na Umbanda, eles atuam em todas as crenças, mas é na nossa  religião Afro-Brasileira podemos conversar com eles.
                Em cada  religião os espíritos podem se manifestar de uma forma, diz-se que é melhor em  cada local espiritual, se manifestar de acordo com a roupa ou roupagem daquela  crença, pois os mentores podem apresentar diferentes formas. Onde na Umbanda se  apresentam de um jeito, e em outras crenças de outro.
                Então você  pode estar se perguntando, se esses espíritos se apresentaram em um local de  forma igual a sua filosofia, porque não usaram a roupagem espirita ou cristã  desse lugar? 
                R: Isso  ocorreu porque a Umbanda precisava ser uma religião independente, precisava se  desvincular tanto do Espiritismo como do Candomblé, havendo a necessidade de  existir uma nova religião.
                Existiu a  necessidade também de espíritos das mais formas de orientação espiritual  poderem manifestar elas, onde no Espiritismo só pode manifestar o Cristianismo,  pois se acredita que a realidade é cristã, e os espíritos de outras orientações  religiosas são reprimidos. 
                Então a  Umbanda é uma religião universalista, e que não vê uma nenhuma religião  superior que a outra, nem o Espiritismo, Esoterismo, Catolicismo, Budismo,  Umbanda e etc.
                Pois sim, a  Umbanda não se vê melhor do que nenhum crença, e esse é o pensamento correto e  adequado. 
                Dizem no  Esoterismo que a Umbanda não usa magia branca, mas sim uma que é intermediária  entre a Branca e a Negra, mas isso é preconceito, pois os seus mentores são  iniciados, e praticam as mais altas magias que o esoterismo também usa. 
                Ou seja, a  Umbanda usa magia branca, e o pensamento contrário a isso é preconceito, pois  vê a Umbanda, que manifesta espíritos humildemente como algo inferior, quando  não é, pois, as suas entidades ajudam nos mais diferentes locais espirituais,  inclusive no Esoterismo e Espiritismo. 
                Existe uma  igualdade religiosa invisível, mas como conversamos com esses espíritos na  Umbanda, o que acontece é nos conscientizamos desse fato. 
                O passe  espirita é uma coisa bem vista, mas o benzimento não, pois é visto como  utilizado pelos humildes, e associados senhoras na favela ou aos Ansiões da  Umbanda (vistos sempre como ex-escravos).  
                O benzimento  está acabando, mas é importante que o promovemos para que esse recurso  espiritual do bem não se perca. 
                Tudo o que  alavanca o ego, como ver a superioridade de uma crença sobre a outra é uma  ilusão, por isso não faz bem. 
                O ego busca  a superioridade, ou seja, ser melhor do que o outro, quando nosso coração na  verdade não se importa com isso, pois ele manifesta o ser divino que existe em  nós, assim como é onde Deus também se manifesta.
                Deus não é  religião, ele é a fé, assim como é o amor, a evolução, a justiça e etc. 
                As religiões  são criações humanas e espirituais para levar os homens até Deus, mas não são  Ele, são caminhos que tem uma linguagem e representações diferentes, mas que  buscam atingir o mesmo fim. 
                Quanto mais  nos autoconhecemos, mais próximos de Deus ficamos. 
                E Deus nos  criou para isso, para ficarmos cada vez mais próximos dele, e o caminho é  infinito, como ensina a Umbanda, pois Nosso Divino Criador não tem limites, nem  de espaço e nem de matéria, seja ela física, espiritual ou divina. 
                O que  diferencia esses três tipos de energia é a densidade da matéria, que é feita de  energia, onde as mais densas são mais inferiores, e as mais sutis são  superiores. 
                Se você não  entendeu o que ensinamos nos dois parágrafos de cima, releia e leia mais vezes. 
                Quanto mais  nos autoconhecemos mais sutis ficam nossa energia, e vamos nos afinando, cada  vez mais, com as matérias mais sutis. 
                A criação  divina é infinita, e nós vamos evoluir espiritualmente pela eternidade, cada  vez mais estando em estados mais avançados, ficando cada vez mais próximos de  Deus. 
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